Sistema Sensorial
Sistema sensorial : doenças:
Visão
Miopia
Em visão curta, a luz de objetos distantes é focada na frente da retina. A miopia ocorre normalmente quando o globo ocular é muito longo, entretanto, às vezes é causada pelo foco excessivo no sistema de lente (veja a Figura 2). O resultado é que se pode ver objetos próximos com nitidez, mas os objetos mais distantes ficam embaçados. A miopia pode ser corrigida usando-se uma lente côncava para divergir ou estender a luz de forma que, quando passar pelo sistema de lente, seja focada na retina.
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Figura 2: se você tiver miopia, a imagem é focada antes de chegar a sua retina (acima). Uma lente côncava empurra o foco (abaixo). |
Hipermetropia
Em visão longa, a luz é focada atrás da retina (veja a Figura 3). A hipermetropia normalmente acontece quando o globo ocular é muito pequeno ou quando o poder de foco do sistema de lente é muito fraco. O resultado é que se pode ver objetos distantes com nitidez, mas os objetos mais próximos ficam embaçados. A hipermetropia pode ser corrigida usando-se uma lente convexa para concentrar ou convergir a luz (figura 3) de forma que, quando passar pelo sistema de lente, seja focada na retina.
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Figura 3: se você tiver visão longa, a imagem não é focada antes de chegar a sua retina (acima). Uma lente convexa traz o foco para frente (abaixo). |
Esse é um pequeno video explicativo, mas ao mesmo tempo resumido, do sistema sensorial. Passando por todos os sentido com imagens, texto e com uma trilha sonora bem divertida!
Por:Murillo Chapina
Sistema sensorial (percepção)
O sistema sensorial recebe estímulos que são transmitidos ao encéfalo, onde são interpretados e transformados em sensações.
De acordo com os estímulos que respondem, os receptores sensoriais podem ser classificados em:
• Mecanorreceptores: - respondem a estímulos mecânicos, especialmente pressão.
• Termorreceptores - respondem à variação de temperatura.
• Quimiorreceptores – transmitem informações sobre substâncias químicas dissolvidas no meio.
• Fotorreceptores – detectam luz
• Receptores de dor
Na pele humana existem mecanorreceptores, termorreceptores e receptores de dor. Em geral, eles adquirem todos os estímulos que proporcionam a sensação conhecida por tato.
Os quimiorreceptores estão relacionados principalmente com o paladar e o olfato.
Os quimiorreceptores relacionados com o paladar situam-se na língua. São chamadas de papilas gustativas que nos permite distinguir quatro sabores importantes: doce, salgado, amargo e azedo.
Os quimiorreceptores relacionados com o olfato situam-se no teto epitélio olfatório. As substâncias químicas necessitam estar dissolvidas no ar que entra pelas cavidades nasais para que possam impressionar esses quimiorreceptores.
Nos vertebrados, os fotorreceptores localizam-se nos olhos. O olho é um órgão globoso delimitado por três camadas: esclera, coróide e retina. As células fotorreceptoras, localizam-se na última camada. Elas recebem os estímulos luminosos e os encaminham a uma região, parte o nervo óptico, que leva os estímulos ao cérebro onde são decodificados e transformados em sensações.
As células fotorreceptoras são:
• Cones: proporcionam a percepção de cores, mas essa função é prejudicada à noite ou em baixa luminosidade.
• Bastonetes: muito sensíveis à luz, permitem a visão mesmo com baixa luminosidade.
A recepção dos estímulos sonoros é feita pelas orelhas (ouvidos), que nos mamíferos são consideradas em três regiões: orelha externa, orelha média e orelha interna.
gabriel fernandes.
Esse vídeo comenta sobre os momentos em que usamos os cinco sentidos (olfato, tato, audição, visão e paladar), que fazem parte do sistema sensorial. Eu acredito que vocês vão adorar as imagens e a trilha sonora, pois são bem legais!
Feita por: Hannah Meneguel
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=6TxWGsqCZvU
Curiosidades sobre o Sistema Sensorial
TATO: Apesar de ser o primeiro sentido desenvolvido no homem, o tato é importantíssimo para o crescimento, desenvolvimento e aprendizado da criança.
O corpúsculo de Ruffini é responsável por captar sensações do calor.
O corpúsculo de Krause é responsável por captar sensações de frio.
O corpúsculo de Meissner é responsável pelas sensações que experimentamos rapidamente por meio do toque.
Guilherme Orlandi Gaspar
Quiz - Sistema Sensorial
1) Que doença, que ocorre na visão, permite que os objetos mais longes ficarem embaçados?
2) Que receptores sensoriais detectam luz?
3) Qual é o nome do sentido ligada ás emoções?
4) Que corpúsculo capta sensações de frio?
5) Que orgão é usado para detectar ondas sonoras?
Hannah Meneguel
Sistema sensorial: Função
O sistema sensorial é constituído pelos órgãos do sentido, como pele, ouvido, olhos, língua e fossas nasais, onde são encontradas as terminações sensitivas do sistema nervoso periférico. Os diferentes estímulos do ambiente são transformados em estímulos nervosos devido à capacidade que esses órgãos possuem. Os receptores podem ser classificados, de acordo com a natureza do estímulo que são capazes de captar, como: quimiorreceptores, fotorreceptores, termorreceptores, mecanorreceptores. Os quimiorreceptores, língua e nariz, são perceptíveis à substâncias químicas, responsáveis pelo paladar e o olfato.
Os termorreceptores respondem pela variação da temperatura, captando estímulos de natureza térmica. Os mecanorreceptores correspondem a estímulos mecânicos. Os fotorreceptores detectam a luz. A sensação do tato é proporcionada pelos mecanorreceptores, termorreceptores e receptores de dor, existentes na pele humana. As papilas gustativas situadas na língua, são os quimiorreceptores relacionados com o paladar, estabelece distinção entre os quatro sabores: salgado, doce, amargo e azedo. O epitélio olfatório é formado pelos quimiorreceptores relacionados com o olfato, estes estão localizados no teto das cavidades nasais.
Os fotorreceptores estão situados nos olhos. Os olhos são bolsas membranosas cheias de líquido, composto de três camadas: esclera, coróide e retina. Na retina estão situadas as células fotorreceptoras. As células fotorreceptoras são os cones e os bastonetes. As estruturas responsáveis pela recepção dos estímulos sonoros são o ouvido externo, o ouvido médio e a cóclea.
As células fotorreceptoras são:
• Cones: proporcionam a percepção de cores, mas essa função é prejudicada à noite ou em baixa luminosidade.
• Bastonetes: muito sensíveis à luz, permitem a visão mesmo com baixa luminosidade.
A recepção dos estímulos sonoros é feita pelas orelhas (ouvidos), que nos mamíferos são consideradas em três regiões: orelha externa, orelha média e orelha interna
https://www.brasilescola.com/biologia/sistema-sensorial.htm
https://www.mundoeducacao.com.br/biologia/sistema-sensorial.htm
Publicado por Barbara C.
Curiosidades sobre o Sistema Sensorial
Na visão: A saúde da retina, onde se localizam as células fotossensíveis, também depende da vitamina A, daí a importância dessa vitamina para a saúde visual.
Na audição: Através da tuba auditiva, há uma comunicação com a faringe. Quando subimos ou descemos uma serra ou montanha, ou quando viajamos de avião, sentimos um certo desconforto nas orelhas. Isso se deve à variação da pressão atmosférica, que provoca tensão no tímpano.
No paladar e olfato: Os poros papilares só conseguem captar substâncias quando estão na forma líquida. Logo, o alimento sólido precisa ser dissolvido pela saliva, para que o seu sabor possa ser captado pelas papilas.
No tato: O receptor externo do sentido, que é a pele, é o maior órgão do mundo.
Fonte: Livro Novo Passaporte para Ciências
Feito por: Manuela Blanco
Doenças do sistema sensorial
VISÃO
-Miopia: é um distúrbio visual no qual a imagem no globo ocular é formada antes de chegar na retina, deixando a pessoa míope impossibilitada de enxergar objetos distantes.
https://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/miopia/
-Cegueira: é considerada perda da visão, e pode ser parcial ou total (nesse caso, a pessoa não tem mais percepção de nenhuma luz.) Sua principal causa, em nível mundial, é a deficiência de vitamina A, mas existem algumas outras:
1-trauma ocular acidental, como as queimaduras por substâncias químicas
2-diabetes
4-síndrome do nevo da célula basal
10-glaucoma
11-tracoma (conjuntivite clamidial)
https://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/003040.htm
-Astigmatismo: Uma córnea normal é redonda e lisa. Nos casos de astigmatismo, a curvatura da córnea é mais ovalada, como uma bola de futebol americano. Este desajuste faz com que a luz se refrate por vários pontos da retina em vez de se focar em apenas um. Para as pessoas que sofrem de astigmatismo, todos os objetos - tanto próximos como distantes - ficam distorcidos. As imagens ficam embaçadas porque alguns dos raios de luz são focalizados e outros não. A sensação é parecida com a distorção produzida por um pedaço de vidro ondulado. O astigmatismo é hereditário e pode ocorrer em conjunto com a miopia ou a hipermetropia.
https://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/astigmatismo/
-Daltonismo: O daltonismo é uma deficiência na visão que dificulta a percepção de uma ou de todas as cores. Na retina humana normal existem receptores sensíveis às cores, os cones, que contêm pigmentos seletivos para a cor verde, vermelha e azul.
A deficiência de cores ocorre quando há uma redução na quantidade de um ou mais desses pigmentos. Conhecido também como "cegueira para as cores" o daltonismo não é tido como uma deficiência física de grande significado apesar de dificultar, e muitas vezes impossibilitar, uma série de atividades profissionais e do dia-a-dia.
https://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/daltonismo/
-Hipermetropia: ocorre do modo oposto ao da miopia. Sua imagem se forma depois da retina, causando “anormalidade“ no modo como a pessoa vê as coisas de perto.
https://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/hipermetropia/
-Conjuntivite: é uma inflamação da parte interna da pálpebra e da parte branca do olho, geralmente causada por vírus, por bactérias ou por uma alergia. Pode ficar inflamada devido a uma reacção alérgica ao pó, ao bolor, ao pêlo animal ou ao pólen e pode ser irritada pela acção do vento, do pó, do fumo e de outros tipos de agentes que provocam poluição do ar. Também pode sofrer irritação devido a um resfriado comum ou a um ataque de sarampo.
https://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/conjuntevite/
AUDIÇÃO
-Surdez: Qualquer problema que ocorra em alguma das partes do ouvido pode causar uma deficiência na audição. Deficiência auditiva é o nome usado para indicar uma perda de audição, ou seja, uma diminuição na capacidade de escutar os sons. Sendo assim, o indivíduo só é considerado D.A. se a perda auditiva for diagnosticada nos dois ouvidos. Dependendo do local do ouvido em que está o problema temos diferentes tipos de Deficiência Auditiva: Hipoacusia – refere-se a uma redução na sensitividade da audição, sem qualquer alteração da qualidade de audição. O aumento da intensidade da fonte sonora, possibilita uma audição bastante adequada. Disacusia – refere-se a um distúrbio na audição, expresso em qualidade e não em intensidade sonora. O aumento da intensidade da fonte sonora não garante o perfeito entendimento do significado das palavras.
https://ies.portadoresdedeficiencia.vilabol.uol.com.br/DeficienciaAuditiva.htm
Feito por: Júlia Cavassani 8C
Funcionamento
As terminações sensitivas do sistema nervoso periférico são encontradas nos órgãos dos sentidos: pele, ouvido, olhos, língua e fossas nasais. Esses órgãos tem a capacidade de transformar os diversos estímulos do ambiente em impulsos nervosos. Estes são transmitidos ao sistema nervoso central, de onde partem as "ordens" que determinam as diferentes reações do nosso organismo.
Classificação dos Receptores Sensoriais
De acordo com a natureza do estímulo que são capazes de captar, os receptores sensoriais podem ser classificados em:
Quimiorreceptores
Detectam substâncias químicas. Exemplo: na língua e no nariz, responsáveis pelos sentidos do paladar e olfato
Termorreceptores
Capta estímulos de natureza térmica, distribuídos por toda pele e mais concentrado em regiões da face, pés e das mãos
Mecanorreceptores
Capta estímulos mecânicos. Nos ouvidos, por exemplo, capazes de captar ondas sonoras, e como órgãos de equilíbrio
Fotorreceptores
Capta estímulos luminosos, como nos olhos.
De acordo com o local onde captam estímulos, os receptores sensoriais podem ser classificados em:
Exterorreceptores
Localizadas na superfície do corpo, especializadas em captar estímulos provenientes do ambiente, como a luz, calor, sons e pressão. Exemplo: os órgãos de tato, visão, audição, olfato e paladar
Propriorreceptores
Localizadas nos músculos, tendões, juntas e órgãos internos. Captam estímulos do interior do corpo
Interorreceptores
Percebem as condições internas do corpo (pH, pressão osmótica, temperatura e composição química do sangue).
Paladar
Os receptores de paladar estão localizados na língua, agrupados em pequenas saliências chamadas papilas gustativas (cerca de 10.000), visíveis com lente de aumento. Existem quatro tipos de receptores gustativos, capazes de reconhecer os quatro sabores básicos: doce, azedo, salgado e amargo. Esses receptores estão localizados em diferentes regiões da língua.
O sabor dos alimentos não é produzido apenas pela estimulação das células gustativas, mas também pelas células olfativas. É por isso que quando o sentido do olfato é prejudicado por um forte resfriado, por exemplo, a percepção do paladar diminui.
Olfato
O sentido de olfato é produzido pela estimulação do epitélio olfativo, localizado no teto das cavidades nasais. O olfato humano é pouco desenvolvido em relação ao de outros mamíferos. O epitélio olfativo humano contém cerca de 20 milhões de células sensoriais, cada qual com seis pêlos sensoriais; um cachorro, tem mais de 100 milhões de células sensoriais, cada uma com pelo menos 100 pêlos sensoriais.
O epitélio olfativo é tão sensível que poucas moléculas são suficientes para estimulá-lo, produzindo a sensação de odor.
Audição
As estruturas responsáveis pela audição são o ouvido externo, o ouvido médio e a cóclea. Os canais semicirculares, o sáculo e o utrículo são responsáveis pelo equilíbrio.
O ouvido externo é um canal que se abre para um meio exterior na orelha, que é uma projeção da pele de tecido cartilaginoso. O epitélio que reveste o canal auditivo externo é rico em células secretadoras de cera, que retém partículas de poeira e microorganismos. O ouvido médio, separado do ouvido externo pelo tímpano, é um canal estreito e cheio de ar. Em seu interior, existem três pequenos ossos (martelo, bigorna e estribo), alinhados do tímpano ao ouvido interno.
O ouvido médio possui uma comunicação com a garganta através de um canal flexível (a Trompa de Eustáquio), que equilibra as pressões do ouvido e do meio externo. A cóclea é a parte do ouvido interno responsável pela audição. É um longo tubo cônico, enrolado como a concha de um caracol. No interior da cóclea há uma estrutura complexa (órgão de Corti), responsável pela captação dos estímulos produzidos pelas ondas sonoras, localizada na parede externa da cóclea (membrana basiliar)..
Como ouvimos os sons
A orelha capta os sons e os direciona para o canal auditivo, que faz vibrar e é transmitida ao tímpano. A membrana timpânica vibra, movendo o osso martelo, que faz vibrar o osso bigorna que, por sua vez, faz vibrar o osso estribo, onde sua base se conecta a uma região da membrana da cóclea (a janela oval), que faz vibrar, comunicando a vibração ao líquido coclear. O movimento desse líquido faz vibrar a membrana basiliar e as células sensoriais. Os pêlos dessas células, ao encostar na membrana tectórica, geram impulsos nervosos que são transmitidos pelo nervo auditivo ao centro de audição do córtex cerebral.
Visão
Os olhos são bolsas membranosas cheias de líquido, embutidas em cavidades ósseas do crânio, as órbitas oculares. À eles estão associadas estruturas acessórias: pálpebras, supercílios (sobrancelhas), conjuntiva, músculos e aparelho lacrimal.
Cada olho gira suavemente dentro de sua órbita. Essa movimentação é controlada por três pares de músculos, que mantém preso o globo ocular. O movimento do olho é limitado pelo nervo óptico, um feixe de fibras nervosas que parte do interior do globo ocular em direção ao encéfalo, passando por uma abertura óssea do fundo da órbita ocular.
O bom funcionamento do olho é garantido pela contínua secreção do líquido lacrimal pela glândula lacrimal, juntamente com os canalículos lacrimais, o saco lacrimal e o ducto nasolacrimal, que fazem parte do aparelho lacrimal.
As lágrimas produzidas pelas glândulas lacrimais espalham-se através dos ductos, sobre a superfície conjuntiva da córnea. Através dos pontos lacrimais, a lágrima penetra nos canalículos lacrimais que a transportam ao saco lacrimal e daí para o canal nasolacrimal.
Túnicas ou membranas do olho
O globo ocular compõe-se de três túnicas:
1) Uma túnica fibrosa externa, esclera (posteriormente), de cor branca, constituída por um tecido conjuntivo resistente que mantém a forma do globo ocular e de córnea (anteriormente), camada que permite a passagem de luz.
2) Uma túnica intermédia vascular pigmentada, compreendendo a coróide (onde localiza-se os vasos sanguíneos que nutrem e oxigenam as células do olho), o corpo ciliar e a íris (disco colorido do olho - no centro da íris há um orifício de tamanho regulável - a pupila - que ajusta seu tamanho de modo a regular a quantidade de luz que entra no olho).
3) Uma túnica interna nervosa, a retina (responsável pela visão das cores), e bastonetes (responsável pela visão do branco e preto). A retina do olho humano contém cerca de 6 milhões de cones e 125 milhões de bastonetes.
Meios transparentes do olho
Córnea
Porção transparente da túnica externa - é circular no seu contorno e de espessura uniforme em toda a extensão.
Humor aquoso
Preenche as câmaras anterior e posterior do olho - compõe-se principalmente de água.
Cristalino
Lente biconvexa coberta por uma membrana transparente.
Corpo vítreo
Preenche a concavidade da porção óptica da retina - é semigelatinoso e escavado anteriormente para alojar o cristalino.
Trajeto dos raios luminosos
Os raios luminosos atravessam as córneas e o humor aquoso; passam pela pupila, atravessam o cristalino e o corpo vítreo; chegam à retina, onde estimulamos cones e bastonetes. Nesse ponto, a energia luminosa é transformada em impulsos nervosos, por meio de um mecanismo químico. Esses impulsos nervosos, por sua vez, penetram nos neurônios da retina, que os conduzem, através do nervo óptico, aos centros de visão do cérebro.
Mecanismo de acomodação do cristalino
Devido à sua elasticidade, o cristalino pode modificar sua forma para fazer com que os raios luminosos, provenientes de objetos próximos ou distantes, incidam na retina.
Túnicas ou membranas do olho
O globo ocular compõe-se de três túnicas:
1) Uma túnica fibrosa externa, esclera (posteriormente), de cor branca, constituída por um tecido conjuntivo resistente que mantém a forma do globo ocular e de córnea (anteriormente), camada que permite a passagem de luz.
2) Uma túnica intermédia vascular pigmentada, compreendendo a coróide (onde localiza-se os vasos sanguíneos que nutrem e oxigenam as células do olho), o corpo ciliar e a íris (disco colorido do olho - no centro da íris há um orifício de tamanho regulável - a pupila - que ajusta seu tamanho de modo a regular a quantidade de luz que entra no olho).
3) Uma túnica interna nervosa, a retina (responsável pela visão das cores), e bastonetes (responsável pela visão do branco e preto). A retina do olho humano contém cerca de 6 milhões de cones e 125 milhões de bastonetes.
Meios transparentes do olho
Córnea
Porção transparente da túnica externa - é circular no seu contorno e de espessura uniforme em toda a extensão.
Humor aquoso
Preenche as câmaras anterior e posterior do olho - compõe-se principalmente de água.
Cristalino
Lente biconvexa coberta por uma membrana transparente.
Corpo vítreo
Preenche a concavidade da porção óptica da retina - é semigelatinoso e escavado anteriormente para alojar o cristalino.
Trajeto dos raios luminosos
Os raios luminosos atravessam as córneas e o humor aquoso; passam pela pupila, atravessam o cristalino e o corpo vítreo; chegam à retina, onde estimulamos cones e bastonetes. Nesse ponto, a energia luminosa é transformada em impulsos nervosos, por meio de um mecanismo químico. Esses impulsos nervosos, por sua vez, penetram nos neurônios da retina, que os conduzem, através do nervo óptico, aos centros de visão do cérebro.
Mecanismo de acomodação do cristalino
Devido à sua elasticidade, o cristalino pode modificar sua forma para fazer com que os raios luminosos, provenientes de objetos próximos ou distantes, incidam na retina.
Defeitos da visão
O daltonismo, ou cegueira para cores, é atribuído a um defeito congênito da retina e de outras partes nervosas do trato ótico.
O astigmatismo resulta da deformação da córnea ou da alteração da curvatura da lente ocular, o que provoca uma visão distorcida.
A miopia e a hipermetropia são causadas por uma falta de simetria na forma de globo ocular.
A presbiopia deve-seà perda da elasticidade dos tecidos oculares com a idade.
Pele
A pele é nosso maior órgão sensorial. Ela recebe, a todo instante, diversos tipos de estímulos que são enviados ao encéfalo. Há uma grande área do córtex cerebral responsável pela coordenação das funções sensoriais da pele, em particular das mãos e dos lábios. Muitos dos receptores sensoriais da pele são terminações nervosas livres. Algumas delas detectam dor, outras detectam frio e outras, calor.
Principais receptores sensoriais
Corpúsculo de Meissner - Tato (presentes nas regiões mais sensíveis da pele)
Corpúsculo de Pacini - Pressão forte
Corpúsculo de Krause - Frio
Corpúsculo de Ruffini - Calor
Terminações nervosas livres - Dor
Principais receptores sensoriais
Corpúsculo de Meissner - Tato (presentes nas regiões mais sensíveis da pele)
Corpúsculo de Pacini - Pressão forte
Corpúsculo de Krause - Frio
Corpúsculo de Ruffini - Calor
Terminações nervosas livres - Dor
https://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-sensorial/sistema-sensorial-2.php
Marina Monari
Sistema sensorial
O sistema sensorial é composto por receptores sensoriais, estruturas responsáveis pela percepção de estímulos provenientes do ambiente (exterorreceptores) e do interior do corpo (interorreceptores). Essas terminações sensitivas do sistema nervoso periférico são encontradas nos órgãos dos sentidos: pele, ouvido, olhos, língua e fossas nasais. Estes têm a capacidade de transformar os estímulos em impulsos nervosos, os quais são transmitidos ao sistema nervoso central, que por sua vez, determina as diferentes reações do nosso organismo.
. Sentidos Visão
Visão é o processo fisiológico por meio do qual se distinguem as formas e as cores dos objetos. Em linhas gerais, o olho funciona como uma câmara fotográfica que projeta uma imagem invertida do mundo exterior em sua porção interna posterior, onde existe um revestimento fotossensível, a retina, que envia informações codificadas ao sistema nervoso central, dando ao indivíduo a sensação da visão
Audição
O ouvido, órgão responsável pela audição e pela manutenção do equilíbrio, é composto por diferentes estruturas sensoriais, que identificam os sons e emitem impulsos, os quais alcançam os centros cerebrais receptores através do nervo auditivo. No homem, o órgão divide-se em três partes: ouvido externo, médio e interno.
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Tato
O sentido do tato permite obter informações sobre grande número de características dos corpos físicos, como suas propriedades mecânicas, textura e grau de dureza. O tato abrange três tipos de sensibilidade: mecânica, térmica e dolorosa. Os receptores sensoriais táteis estão presentes na maior parte das espécies animais, tanto na superfície do corpo como em diferentes órgãos internos. Permitem conhecer as características do ambiente e também o estado de muitas estruturas orgânicas.
Olfato humano
No homem, os receptores olfativos localizam-se na parte superior das fossas nasais, mais precisamente na chamada mucosa olfativa. Externamente, o órgão olfativo é o nariz. Seu suporte ósseo é composto pelos ossos nasais da parte superior e, em sua seção central, consta de uma membrana cartilaginosa unida ao osso vômer, que separa as fossas. Em cada fossa nasal distinguem-se canais delimitados pelos chamados cornetos ou ossos turbinados.
Paladar
Paladar é o sentido pelo qual se percebem os sabores. Os receptores do paladar são as papilas gustativas que existem no epitélio da língua, sensíveis a quatro modalidades básicas de sabores: doce, amargo, ácido e salgado.
Artur Bernardes 8 ano c
Fonte: www.ultravegetto.hpg.ig.com.br
Este vídeo fala sobre o sistema sensorial, mas principalmente sobre a visão. O apresentador explica o que é, e para o que serve cada parte do olho humano. Explica porque nós conseguimos enxergar e como é esse processo. Fala sobre a vista que fica cansada com o tempo e o porque disso. Ele também comenta sobre as doenças que afetam a visão das pessoas. E no final do vídeo mostra uma entrevista onde desafiam as pessoas a não usarem a visão.
Gabrielle Zorzin Molina
O sistema sensorial é composto por receptores sensoriais, estruturas responsáveis pela percepção de estímulos provenientes do ambiente (exterorreceptores) e do interior do corpo (interorreceptores). Essas terminações sensitivas do sistema nervoso periférico são encontradas nos órgãos dos sentidos: pele, ouvido, olhos, língua e fossas nasais. Estes têm a capacidade de transformar os estímulos em impulsos nervosos, os quais são transmitidos ao sistema nervoso central, que por sua vez, determina as diferentes reações do nosso organismo.
Tipos de receptores sensoriais
Os receptores sensoriais são classificados de acordo com o estímulo que conseguem captar.
- Quimiorreceptores: transmissores de informações acerca de substâncias químicas dissolvidas no ambiente. Localizam-se principalmente na língua e no nariz.
- Termorreceptores: detectam estímulos de variação térmica. São encontrados na pele.
- Mecanorreceptores: conseguem captar estímulos mecânicos. Localizam-se na pele.
- Fotorreceptores: detectores de luz encontrados nos olhos.
- Receptores de dor: classe de dendritos presentes na pele humana.
Sentidos Visão
Visão é o processo fisiológico por meio do qual se distinguem as formas e as cores dos objetos. Em linhas gerais, o olho funciona como uma câmara fotográfica que projeta uma imagem invertida do mundo exterior em sua porção interna posterior, onde existe um revestimento fotossensível, a retina, que envia informações codificadas ao sistema nervoso central, dando ao indivíduo a sensação da visão.
A visão nos invertebrados
A visão se produz em nível molecular graças a substâncias fotossensíveis, os fotopigmentos. Estes são responsáveis por transformações que produzem estímulos em células e fibras sensoriais, que são transmitidos aos centros nervosos correspondentes.
A sensibilidade à luz está presente em alguns seres unicelulares. Os protozoários contêm em seu citoplasma órgãos ou manchas pigmentárias capazes de perceber as variações de intensidade da luz.
Muito rudimentares são também as células fotorreceptoras da medusa, que são cílios modificados. Entre os platelmintos, vermes achatados sem celoma, as planárias apresentam manchas ocelares, células fotorreceptoras dispostas sob a epiderme.
Os moluscos apresentam grande diversidade de órgãos visuais: nos gastrópodes, são ocelos esféricos, com cristalinos arredondados e retinas simples onde situam-se as células receptoras; em certos bivalves há uma retina dupla, uma das quais reflete a luz recebida; e em muitos cefalópodes observam-se olhos muito complexos, que podem ser comparados aos dos vertebrados.
Nos artrópodes, muitas classes apresentam, além dos ocelos, os chamados olhos compostos, que constam de grande número de unidades funcionais denominadas omatídios. Cada uma dessas unidades dispõe de sua própria lente e de células fotorreceptoras.
A visão nos vertebrados
Entre os vertebrados, o olho mais perfeito e desenvolvido é o dos mamíferos. Algumas espécies têm olhos atrofiados ou pouco desenvolvidos, enquanto outras dispõem de visão binocular, na qual os campos visuais de cada olho se superpõem em parte, como resultado da posição frontal dos órgãos oculares. O animal percebe os objetos de forma tridimensional, o que aumenta sua eficiência.
O olho humano
No homem, os dois globos oculares estão alojados no interior das cavidades orbitárias e se unem às paredes ósseas graças aos chamados músculos extrínsecos. Os músculos retos possibilitam a movimentação do globo ocular para todos os lados. Outros dois, o oblíquo maior e menor, permitem ao olho deslocar-se em todas as direções.
O olho humano é constituído de três camadas. A mais externa, fibrosa, tem função protetora e é chamada esclerótica. Em sua porção anterior, a esclerótica é transparente e recebe o nome de córnea. Na parte posterior e lateral, é opaca. A camada intermediária é abundante em vasos sangüíneos e é formada pela coróide, pelo corpo ciliar e pela íris (conjunto de estruturas chamado trato uveal). A camada interna é a retina, onde se localizam as células fotorreceptoras. A córnea é recoberta pela conjuntiva, fina membrana que se estende também pela face interna das pálpebras.
A coróide abastece de nutrientes e oxigênio os tecidos oculares. Nela situam-se também células pigmentares, cuja função é absorver luz para evitar que reflexos prejudiquem a qualidade da imagem projetada na retina.
O corpo ciliar é o prolongamento anterior da coróide, formado pelos chamados processos ciliares e pelo músculo ciliar. Os processos ciliares são ligamentos que unem ao músculo ciliar o cristalino. O músculo ciliar controla o grau de curvatura do cristalino e permite ajustar o foco.
Na porção anterior do cristalino, a íris controla a quantidade de luz que atinge a retina. Pigmentos na íris lhe dão cor característica, que varia do negro ao azul. As musculaturas lisas radial e circular da íris abrem e fecham seu orifício central, a pupila. O espaço entre a córnea e o cristalino - câmara anterior -, é preenchido pelo humor aquoso, que mantém constante a pressão interna do globo ocular. Já a cavidade entre o cristalino e a retina, a câmara posterior, contém uma substância gelatinosa chamada como humor vítreo.
Na retina estão situadas as células encarregadas de registrar as impressões luminosas e transmiti-las ao cérebro por intermédio do nervo óptico, que sai da parte posterior do globo ocular. As células fotorreceptoras são chamadas cones e bastonetes, em virtude da forma de seus prolongamentos. Os cones dispõem-se na região central da retina e são responsáveis pela visão colorida, enquanto os bastonetes, mais abundantes nas regiões periféricas, processam uma visão de contornos, de contraste claro-escuro. A região de onde parte o nervo óptico é chamada ponto cego, por ser insensível à luz. Já a região chamada fóvea, composta apenas de cones e situada acima do ponto cego, é a área da retina onde a visão é mais nítida.
Alguns órgãos anexos ou acessórios protegem o globo ocular: as pálpebras; as sobrancelhas; os cílios; e o aparelho lacrimal, produtor de lágrimas.
Fisiologia da visão
Para a formação da imagem do mundo exterior sobre a retina, o olho dispõe de um conjunto de elementos refratores, constituídos pela córnea, humor aquoso, cristalino e humor vítreo. As propriedades ópticas das superfícies refratoras estão relacionadas com seu grau de curvatura e com o índice de refração dos meios que ela separa.
A face anterior da córnea é a principal superfície refratora do olho: pequenas irregularidades que nela se verifiquem podem redundar em graves problemas para a visão perfeita. A principal função do cristalino está relacionada com sua capacidade de acomodação, ou seja, com a propriedade de, mudando de forma variar seu poder refrator. O cristalino permite, dessa maneira, uma focalização perfeita da imagem sobre a fóvea, funcionando como o ajuste de foco de uma máquina fotográfica.
Distinguem-se na retina três camadas de células, em que os corpos celulares dos neurônios se agrupam densamente, separadas por duas camadas sinápticas, em que se misturam prolongamentos de dendritos e axônios. A primeira camada é formada pelas células fotorreceptoras, os cones e bastonetes. Os axônios da primeira camada fazem sinapse com dendritos de células da segunda camada, as células bipolares. Os axônios da segunda camada, por sua vez, fazem sinapse com os dendritos das células ganglionares, da terceira camada celular.
Uma vez formada a imagem sobre a retina, essa luz estimulará os cones e os bastonetes. Os elementos fotossensíveis da retina contêm um pigmento, que, no caso dos bastonetes, é a rodopsina. Estimulada pela luz, essa substância desencadeia um complexo de reações químicas que culminará com a ativação das células bipolares e ganglionares e o aparecimento de uma informação, no nervo óptico, sob a forma de impulso nervoso.
Os campos visuais de cada olho são diferentes, mas se superpõem em parte. A retina divide-se em zonas -- a interna (nasal) e a externa (temporal) -- em função do trajeto das vias ópticas que se dirigem para o córtex cerebral. As fibras nervosas das duas zonas temporais (olhos direito e esquerdo) passam para o córtex cerebral do hemisfério correspondente, enquanto as das regiões nasais cruzam-se no quiasma óptico, indo para o córtex cerebral do hemisfério oposto.
A luz que emana de um objeto visualizado atinge a zona temporal de um globo ocular e a zona nasal do outro. Em função da disposição das vias ópticas, a atividade nervosa resultante vai para o mesmo hemisfério cerebral. A superposição de campos visuais permite ao cérebro uma interpretação estereoscópica, com percepção de altura, largura e profundidade.
A capacidade de discriminação de cores pelo olho está relacionada com a existência de três tipos de cones caracterizados pela presença de três diferentes fotopigmentos. Esses pigmentos são sensíveis principalmente aos comprimentos de luz azul, verde e vermelha.
Audição
O ouvido, órgão responsável pela audição e pela manutenção do equilíbrio, é composto por diferentes estruturas sensoriais, que identificam os sons e emitem impulsos, os quais alcançam os centros cerebrais receptores através do nervo auditivo. No homem, o órgão divide-se em três partes: ouvido externo, médio e interno.
Morfologia e fisiologia do ouvido humano
Nos seres humanos, o ouvido externo atua como receptor das ondas sonoras, sendo dividido em pavilhão auditivo ou orelha e canal auditivo. Ao contrário de alguns animais que possuem a capacidade de orientar livremente o pavilhão auditivo para captar com maior facilidade a fonte sonora, a orelha humana é imóvel.
O pavilhão auditivo é recoberto por uma estrutura cartilaginosa, à exceção do extremo inferior do lóbulo, que se apresenta carnoso e pendular. O rebordo externo, ou hélice da orelha, circunda uma segunda dobra interna, ou antélice, a qual, por sua vez, delimita a concha do canal auditivo. Na concha existem duas saliências, que constituem o extremo da antélice. O canal auditivo, delimitado por uma estrutura fibrocartilaginosa, apresenta pêlos e glândulas ceruminosas, que produzem o cerume ou cera, substância que protege o acesso ao ouvido médio.
Várias cavidades ligadas entre si, que constituem a denominada caixa do tímpano, formam o ouvido médio. Este encontra-se limitado exteriormente pelo tímpano, membrana sensível que transmite as vibrações sonoras aos ossos do ouvido. O primeiro desses ossos, o martelo, está fixado à membrana timpânica, seguido da bigorna e do estribo, comunicando-se este último com a chamada janela oval, que marca a transição para o ouvido interno. A vibração desses minúsculos ossos, fixados à parede da cavidade auditiva por meio de pequenos ligamentos, reduz a amplitude das ondas sonoras que os atingem, ao mesmo tempo em que amplificam-lhes a intensidade. Esse sistema é fundamental para que as ondas que se propagam nesse meio possam passar ao meio líquido do ouvido interno.
A pressão do ar sobre ambos os lados do tímpano deve ser equivalente à atmosférica para que a transmissão dos sons seja adequada. Esse equilíbrio é alcançado pela trompa de Eustáquio, canal que comunica o ouvido médio à garganta. O ar contido na cavidade auditiva é absorvido pela mucosa que a recobre, sendo substituído pelo que penetra na trompa com a deglutição da saliva.
O ouvido interno, também denominado labirinto, devido a sua complexidade estrutural, consta basicamente de um conjunto de cavidades situadas na região mastóidea do osso temporal do crânio, as quais se encontram cheias de um líquido denominado perilinfa; e de um grupo de membranas internas, em cujo interior flui a chamada endolinfa. Assim, estabelece-se uma diferença entre o labirinto ósseo e o membranoso. A estrutura óssea é formada por três cavidades: o vestíbulo, em contato com o ouvido médio por meio da janela oval; a cóclea ou caracol, orgânulo disposto em espiral em torno de um eixo cônico; e os três canais semicirculares, ligados ao vestíbulo por cinco aberturas.
Aos orgânulos ósseos correspondem várias partes membranosas do labirinto. Assim, ao vestíbulo correspondem dois divertículos membranosos, o utrículo e o sáculo, enquanto os canais semicirculares apresentam os condutos homônimos como equivalente membranoso. É nessas minúsculas estruturas que se localizam as células responsáveis pelo equilíbrio, as quais contêm os chamados estatolitos e otólitos, corpúsculos reguladores dessa função.
Na cóclea óssea está situado o canal coclear, sede do órgão de Corti. Este é o sistema terminal acústico e compreende os bastonetes de Corti, as células auditivas e seus correspondentes elementos de apoio. Em seu interior realiza-se a transformação das vibrações sonoras em impulsos nervosos que, transmitidos ao nervo acústico, passam ao cérebro.
Audição em outros animais
Na maior parte dos grupos taxonômicos são encontrados sistemas de percepção das vibrações sonoras com diversos graus de desenvolvimento. Nos invertebrados, há algumas espécies que apresentam sistemas auditivos constituídos por vesículas destinadas à audição, denominadas estatocistos ou otocistos, vinculadas também à manutenção do equilíbrio e ao deslocamento do organismo.
A complexidade dos órgãos auditivos dos vertebrados é proporcional ao grau de evolução que a espécie alcançou. Nesse contexto, os ciclóstomos (lampreias) apresentam um canal semicircular, sem diferenciação de ouvido externo, médio ou interno. O mesmo ocorre no grupo dos peixes.
Subindo nessa escala evolutiva, os répteis dispõem de órgãos auditivos nos quais se observa uma distinção clara entre o ouvido interno e a cóclea, enquanto nas aves desenvolveram-se cavidades correspondentes ao ouvido médio. A estrutura trilocular, com ouvido externo, é característica específica do grupo dos mamíferos.
Tato
O sentido do tato permite obter informações sobre grande número de características dos corpos físicos, como suas propriedades mecânicas, textura e grau de dureza. O tato abrange três tipos de sensibilidade: mecânica, térmica e dolorosa. Os receptores sensoriais táteis estão presentes na maior parte das espécies animais, tanto na superfície do corpo como em diferentes órgãos internos. Permitem conhecer as características do ambiente e também o estado de muitas estruturas orgânicas.
Nos invertebrados, os receptores táteis costumam aparecer como filamentos, pêlos ou projeções sensíveis ao atrito, ao contato ou à pressão. Um bom exemplo são os tentáculos táteis dos moluscos gastrópodes, como o caracol, ou as antenas de crustáceos e insetos, que cumprem também uma importante função olfativa. Em geral, trata-se de terminações nervosas livres, providas de ramificações.
Nos vertebrados, os receptores táteis cutâneos são terminações de células epiteliais em cuja base conecta-se uma fibra nervosa. Alguns desses receptores para estímulos mecânicos fornecem dados sobre postura corporal e movimentos de algumas partes do corpo com relação a outras. As regiões do corpo que estão mais expostas ao contato com objetos do ambiente externo contam com um número maior de receptores táteis.
As terminações sensoriais podem ser livres ou protegidas por uma cápsula, caso em que são chamadas corpúsculos. Os três tipos principais de corpúsculos são: os de Meissner (responsável pela percepção da forma e da textura dos objetos); os corpúsculos de Pacini (pressão); os de Ruffini (calor): os de Krause (frio); os discos de Merkel (encarregados de manter a pressão da pele constante); e as terminações nervosas livres (dor).
Olfato
O sentido do olfato regula a percepção das substâncias voláteis e intervém, em maior ou menor medida, segundo as espécies, na busca de alimentos, no reconhecimento do território e na procura de parceiros para o acasalamento.
Olfato humano
No homem, os receptores olfativos localizam-se na parte superior das fossas nasais, mais precisamente na chamada mucosa olfativa. Externamente, o órgão olfativo é o nariz. Seu suporte ósseo é composto pelos ossos nasais da parte superior e, em sua seção central, consta de uma membrana cartilaginosa unida ao osso vômer, que separa as fossas. Em cada fossa nasal distinguem-se canais delimitados pelos chamados cornetos ou ossos turbinados.
As vias nasais são recobertas pela mucosa olfativa. Os receptores olfativos situados nessa mucosa são células epiteliais específicas, ou células olfativas. Cada célula olfativa se prolonga num axônio, que atravessa a lâmina crivada do osso etmóide do crânio para terminar no bulbo olfativo, onde ocorre a sinapse com os dendritos das células mitrais, que formam os glomérulos olfativos. Estas formações comunicam-se, por sua vez, com os centros olfativos do sistema nervoso central.
Para que a mucosa olfativa seja impressionada adequadamente, a substância odorante deve ser volátil a tal ponto que suas moléculas se desprendam e sejam carregadas para dentro das narinas pela corrente de ar. Além disso, a umidade da mucosa nasal precisa manter-se dentro de determinados limites.
Olfato em outros animais
Muitos animais inferiores detectam as substâncias químicas presentes no ambiente por meio de quimiorreceptores situados em diferentes partes do corpo. Nos vermes, por exemplo, não há distinção entre os receptores gustativos e olfativos, o que já não ocorre com os insetos. Os receptores olfativos desses animais situam-se nas antenas, que possuem poros cuticulares minúsculos por meio dos quais as ramificações dendríticas da célula sensorial são postas em contato com o ar.
Nos vertebrados o órgão olfativo se forma a partir de um espessamento epidérmico situado na região etmoidiana do crânio. O estímulo olfativo nesses animais ocorre somente depois que a molécula da substância é dissolvida no muco que recobre a membrana pituitária. Em muitos répteis e mamíferos existe, junto ao órgão olfativo principal, um órgão acessório, chamado órgão vômero-nasal de Jacobson, que se comunica com a cavidade bucal pelo canal de Sténon. As fibras de suas células sensoriais vão até o bulbo olfativo acessório. O órgão vômero-nasal é capaz de reconhecer os odores das substâncias presentes na cavidade bucal.
Paladar
Paladar é o sentido pelo qual se percebem os sabores. Os receptores do paladar são as papilas gustativas que existem no epitélio da língua, sensíveis a quatro modalidades básicas de sabores: doce, amargo, ácido e salgado.
O alimento, uma vez solubilizado, provoca nos corpúsculos gustativos das papilas a sensação que, transmitida pelos nervos até o bulbo raquidiano, se encaminha aos centros corticais conscientes, situados na parte média da circunvolução do hipocampo.
As sensações gustativas podem provocar prazer ou desprazer, ou um reflexo de rejeição, dependendo dos hábitos alimentares do indivíduo e também de sua constituição genética. Os quatro gostos fundamentais não são percebidos com a mesma intensidade em todos os pontos da língua. O amargo é melhor percebido na parte posterior, e o doce, na ponta.
A intensidade da percepção depende: do número de papilas; da penetração da substância no interior das mesmas; e da natureza, concentração, capacidade ionizante e composição química da substância.
A velocidade da percepção é também variável para cada um dos sabores. O tempo de percepção de cada solução gustativa muda sempre da mesma forma sempre que alguma variável se altera, mantendo-se constantes as demais. O tempo de percepção é inversamente proporcional a qualquer uma das seguintes condições: pressão; concentração; temperatura; e área estimulada. Cada animal tem sua sensibilidade gustativa própria.
Fonte: www.ultravegetto.hpg.ig.com.br
Antonio Pedro 8°C
Sistema sensórial
Catarata
A catarata é um processo de envelhecimento do cristalino, lente natural do olho, normalmente incolor, fina e transparente.
Ocorre, principalmente, com a idade, ou na presença de outros fatores de risco como contusões, doenças do olho, problemas orgânicos (como diabetes, por exemplo), efeitos colaterais de certas medicações ou patologias congênitas. Não é causada ou acentuada por leitura, exposição exagerada à TV, costura ou computadores. Assim, a diminuição do ritmo da atividade visual não impede o aparecimento da catarata nem retarda o seu processo.
Os traumatismos:
Os traumatismos do ouvido externo, pavilhão e canal, são pouco perigosos. Aqueles do ouvido médio, provocados em princípio por um traumatismo sonoro ou por uma explosão, são mais graves: tímpano perfurado, forte risco infeccioso, lesões dos ossículos.
Anosmia
Esíndrome caracterizada pela perda total ou parcial do sentido do olfato, ou seja, a
sta doença rara é uma
Síndrome que provoca a perda olfativa - Não sentir mais cheiro e odor
pessoa passa a não sentir mais cheiro ou odor.
Essa perda olfativa pode ocorrer desde o nascimento a poucos casos foram relatados até o momento na literatura.
A anosmia ou a perda do olfato é causada por um defeito no desenvolvimento dos bulbos olfatórios ou por substituição do epitélio olfatório por epitélio respiratório.
O modo de transmissão parece ser autossômica dominante com penetrância incompleta.
A anosmia congênita isolada foi encontrada em pais de indivíduos com síndrome Kallman e pode ter essa doença associada.